segunda-feira, 5 de março de 2012

Escultoras de Beatriz Cunha

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Beatriz Cunha nasceu em Lisboa em 1959.

De inicio escolheu o curso de História na Universidade Nova de Lisboa, numa tentativa de seguir a sua paixão pela arqueologia, mas, em seguida, o seu interesse deslocou-se para a criação de jóias e inscreveu-se no curso de Joalharia contemporânea do AR.CO.

Este foi o terreno eclético que de alguma forma definiu a base para os elementos que integram hoje o seu trabalho de escultura. Mais tarde, no decorrer de estudos independentes, desenvolveu a habilidade na manipulação de materiais e um leque de interesses diversos que vão da fotografia á cerâmica ou à gravura. Aprendeu a ver a arte como um processo contínuo de exploração e experimentação e a ver a educação artística como parte integrante da vida. Depois de alguns anos experimentando as técnicas de fundição de metais para produzir as suas obras, começou a usar também a pedra e a madeira, na criação de estruturas intelectualmente rigorosas que exigem disciplina e precisão técnica. As construções resultantes são aparentemente leves, fantasiosas e vitais, desenvolvendo linhas no espaço, parecendo à primeira vista orgânicas e semelhantes a frutos, plantas, vida marinha ou mais recentemente, órgãos internos, como o coração, são contudo, o resultado da sua percepção das relações subjectivas e subtis que se estabelecem entre fenómenos tão diversos como a fertilidade da natureza, a anatomia, a biologia, a música, os objectos de construção humana ou história da arte. A sua arte ocorre precisamente da intersecção do mecânico com o orgânico, construindo formas de vida a partir dos materiais de base. A falta de separação entre arte e vida é intencional e reflecte os seus ideais. A sua vida interior e exterior, tão consistentemente ligadas como as suas esculturas.

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