domingo, 8 de abril de 2012

Gosto de uivar no vento com os mastros E de me abrir na brisa com as velas, E há momentos em que são quase esquecimento Numa doçura imensa de regresso. A minha pátria é onde o vento passa, A minha amada é onde as roseiras dão flor, O meu desejo é o rastro que ficou das aves, E nunca acordo deste sonho e nunca durmo. Sophia de Mello Breyner Andresen

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