Dizem que dançar é uma manifestação do corpo;
Ou ainda que é manifestação da alma...
Forma de expressão dos sentimentos...
Mas pode ser a poesia nas mãos do poeta.
Tanto faz que manifestação essa arte seja,
O importante é permitir-se, dançar, dançar até o topo...
Sabendo que dali não mais importa quem o veja!
Sentindo-se tão importante quanto o outro.
Dançar é como deixar a música, a poesia, tornarem-se uma nova canção,
Onde os versos insinuam, anunciam outra dimensão...
Sem temer que dançar, voar, poetizar ... confundam qualquer razão,
Pois serão fundidos numa só palavra... Que não outra, senão : PAIXÃO!
Nesse instante tão sublime, pode nascer um novo amor,
E por mais que o poeta lute ...por temer, sofrer ou causar dor...
Ele sabe que no bailar de seus versos, suas palavras tomarão cor...
Trazendo muita alegria a todo aquele que à poesia dá valor!
Assim, todo poeta aceita bailar, dançar e com seus versos encantar...
Criando, dançando,poetizando sem parar
Nessa sua canção vai se libertando...
Em sua criação vai subindo e cada vez mais flutuando no ar.
Como um sorriso sai em busca de abrigo,
Pés se posicionam apenas conduzindo...
Para que casais possam simplesmente bailar...
O poeta posiciona-se para sua poesia criar.
Sentir... conduzir... criar... bailar... AMAR...
Como o suor que numa dança molha e excita,
Versos imaginados são registrados pela escrita...
Como não há forma da dimensão da dança explicar,
Não há sentimento que o poeta não possa expressar.
A poesia como a dança tem seu próprio ritmo... Uma música que entoa...
Voa... para muitos lugares, épocas inimagináveis...
Ar e espírito leves como a pluma, flutuam, viajam, deslizam...
Onde dois tornam-se um... na arte única de AMAR...
Escrever a poesia é como dançar...
Onde o poeta pode ser feiticeiro ou apenas enfeitiçar. (L.M.T)
Imagem de Kelvin Lei
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