E se...
E se eu me apaixonasse...
E se de repente o mundo mudasse de cor...
E se você me visse com outros olhos...
E se conseguisse desvendar meus medos e meus segredos...
E se a vida ditasse seu curso, eu apenas me deixasse levar por ela...
E se mudasse o curso, e eu apenas me deixasse chegar...
E se o beijo tivesse sabor de cajarana madura...
E se o amor fosse feito de cores, sabores e cheiros... Apenas isso...
E se a verdade fosse dita, nas mais variadas mentiras proferidas...
E se tudo não passasse de um sonho...
E se esse sonho fosse real e não imaginário...
E se eu fosse apenas mais um no limiar da vida...
E se... Esse si não existisse mais e restasse apenas uma simbologia diagnóstica...
E se... Ainda assim existisse a esperança desse si...
Apaixonasse mudar o mundo, viver os medos, desvendar segredos, se deixar levar, amadurecer os frutos, embriagar nos sabores, fazer de conta, esperar o inesperado, e viver apenas e tão somente a esperança.
Se... Se...Se...
Riz Silva – 24.01.2014.
Imagem da Marta Bessa
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