quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A noite inesperada

Anoitecer

A noite inesperada

São apenas palavras

Que trago no meu regaço

Não receies.

São apenas palavras que sinto

São sinos que tocam

Em mim

Nesta inesperada noite.

Como malmequeres

Numa sinfonia.

Como se fossem palavras

Em flor,

Cantadas.

Não receies a sua música

Nem o seu fulgor.

Sou apenas eu.

E neste momento

Assim me mostro,

Assim me mostro a ti.

Terás que observar o céu

E os traços das estrelas,

E os caminhos desenhados

Nos céus predestinados.

É como um destino

Que me aproxima de alguém,

Como o destino de ti

Como o destino de mim.

Fernanda Guadalupe

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