«Na sociedade exposta, cada sujeito se torna o seu próprio objecto de publicidade. O seu valor de exposição é a medida de tudo. A sociedade exposta é uma sociedade pornográfica. Tudo é voltado para fora, descoberto, despojado, despido e exposto. O excesso de exposição faz de tudo uma mercadoria , na qual tudo é “entregue nu, sem segredo, à devoração imediata”. A economia capitalista submete tudo à coacção da exposição. Só a encenação expositiva gera valor, renuncia-se a toda a peculiaridade das coisas. Estas não desaparecem na obscuridade, antes no excesso de iluminação.»
Byung-Chul Han, “A Sociedade da Transparência”, Relógio d’Água, 2014
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