terça-feira, 10 de abril de 2018

Sem razão

Tejo

Meu amor, não me perguntes o motivo
Da paixão que me tortura
A verdadeira paixão não tem razão
Nem se procura
É desgosto ou felicidade que chega
Em qualquer altura.

Por que gostei de ti? não sei!

Pois nada fiz p'ra que te queira
Se o amor me perdeu
Que culpa tenho eu
De querer-te, desta maneira?

O amor não anda às ordens de ninguém
Aparece de surpresa.
Só sei que assim que te vi
Olhei para ti e fiquei presa
Neste mundo ninguém sabe
Do amor a natureza!

Ninguém sabe onde mora a sorte
Nem se adivinha o mau castigo
E o amor, quando vem
Não sabemos também
A sorte que traz consigo.

E o amor, quando vem
Não sabemos também
A sorte que traz consigo

Fernando Farínha

https://www.youtube.com/watch?v=AsIaiCppSpQ

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