segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

AOS OLHOS DE QUEM ME VÊ...

 

Rob Hefferan - 8

Posso ser tão simples quanto a poesia,

Posso ser dócil e frágil,

Tão fácil me amar...

Mas nem sempre sou compreendida.

Pois há segredos e mistérios refletidos em meu olhar.

Já me perguntaram

Se eu sou um anjo,

Uma fada ou princesa...

Mas de repente e com toda franqueza,

A única coisa que pude responder:

Sou uma mulher comum e que mesmo sem riquezas,

Sou apenas pessoa simples, mas não sou fácil de entender.

No passado fui menina que sonhava e encantava,

No presente sou mulher que luta para os sonhos alcançar...

No futuro quero ser exemplo, equilíbrio, paz e saudade,

Quero ser felicidade, quando de mim você lembrar.

Sei que uns me enxergam como sendo a ‘tão’ perfeita,

Só eu sei o quanto essa perfeição pode ser pesada e suspeita.

Mas de uma coisa sei que posso me orgulhar,

Como uma águia, posso cair mil vezes,

E as mil vezes, das cinzas ressurgirei...

Levantar-me-ei cada vez mais forte,

Pois nem mesmo com a morte dos meus sonhos desistirei.

Sei que posso ser teimosa, polida ou atrevida,

Ansiosa e até pretensiosa ao que agora vou dizer:

Os obstáculos do caminho sei que serão superados,

Pois o nosso destino, por ALGUÉM um dia foi traçado,

Resta-me apenas agora seguir em frente sem esmorecer,

E encontrar o caminho que enfim me leve até VOCÊ! (L.M.T)

Luciene Martins Tanaka

Imagem de Rob Hefferan

 

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