Sinto a alma do poeta
Leio um poema no bosque de frutos encarnados
De árvores com folhas verdes
Quando tocam o chão transformam-se numa colcha verdejante
Sinto o poeta
Imagino as cores da sua alma quando escreve
Bebo as palavras, acaricio-as, abraço-as
Idealizo a música, pinto as cores de cada letra.
Olho os pássaros que pousam na minha nuca,
que penteiam o meu cabelo e cantam alegremente os poetas
Volto a abraçar a poesia e sinto a liberdade do poeta
a alegria, o sorriso de cada palavra
Elevo-me no inebriante perfume da poesia e
contemplo a alma do poeta.
Gabriela Vitória
Imagem de Edward John Poynter
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