terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sinto a alma do poeta

Edward John Poynter-2

Sinto a alma do poeta

Leio um poema no bosque de frutos encarnados

De árvores com folhas verdes

Quando tocam o chão transformam-se numa colcha verdejante

Sinto o poeta

Imagino as cores da sua alma quando escreve

Bebo as palavras, acaricio-as, abraço-as

Idealizo a música, pinto as cores de cada letra.

Olho os pássaros que pousam na minha nuca,

que penteiam o meu cabelo e cantam alegremente os poetas

Volto a abraçar a poesia e sinto a liberdade do poeta

a alegria, o sorriso de cada palavra

Elevo-me no inebriante perfume da poesia e

contemplo a alma do poeta.

Gabriela Vitória

Imagem de Edward John Poynter

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